| Data de lançamento | 06/02/2018 |
| Editor | Edições Avante |
«As “teses” — que com pertinência o sejam — reflectem uma tomada de posição. Não, enquanto avulsos enunciados desgarrados, ou inaugurais enunciações axiomáticas. Mas, como resposta alcançada num percurso de vivas controvérsias, a partir de um questionário engendrado para trazer dilucidação ao que numa problemática desafia o compreender.
"As Teses" esboçam a plataforma de pensamento a que Marx ganha consciência de haver aportado: Um reposicionamento — materialista e dialéctico — do pensar no seu posto reencontrado. Não...
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«As “teses” — que com pertinência o sejam — reflectem uma tomada de posição. Não, enquanto avulsos enunciados desgarrados, ou inaugurais enunciações axiomáticas. Mas, como resposta alcançada num percurso de vivas controvérsias, a partir de um questionário engendrado para trazer dilucidação ao que numa problemática desafia o compreender.
"As Teses" esboçam a plataforma de pensamento a que Marx ganha consciência de haver aportado: Um reposicionamento — materialista e dialéctico — do pensar no seu posto reencontrado. Não para repouso, mas como guia nas viagens.
O problema não consiste, portanto, propriamente em arrumar com a filosofia. Mas em arrimar a filosofia a outros rumos, que a recolocam na pista.»
O novo livro de José Barata-Moura, professor catedrático de Filosofia e antigo reitor da Universidade de Lisboa, aborda, num extenso e denso ensaio, as chamadas «Teses sobre Feuerbach», onde Karl Marx, cujo segundo centenário do nascimento se assinala em 2018, escreveu a célebre frase: «Os filósofos têm interpretado o mundo apenas de diversos modos; trata-se, porém, de o transformar.»
