Crónica da Fundação Huambo | Nova Lisboa
Xavier De Figueiredo
Estado :
Novo
Vendido por
País de expedição : Portugal Continental
Comentários do vendedor
9789895435401AUTORES.CLUB
Resumo
Ver tudo
Crónica da Fundação – Huambo/Nova Lisboa” é um livro de carácter eminentemente histórico. De história baseada em documentação e em bibliografia, narrada em observância a critérios de rigor e objectividade. O tema em que o livro se inspira é o da fundação, em 1912, da cidade do Huambo – nome substituído em 1928 por Nova Lisboa, mas recuperado depois da independência de Angola.
A fundação do Huambo ocorreu em condições sem paralelo na história do antigo Império Português. Era forçoso criar e dar vida a um aglomerado...
A fundação do Huambo ocorreu em condições sem paralelo na história do antigo Império Português. Era forçoso criar e dar vida a um aglomerado...
Crónica da Fundação Huambo | Nova Lisboa
Resumo
Crónica da Fundação – Huambo/Nova Lisboa” é um livro de carácter eminentemente histórico. De história baseada em documentação e em bibliografia, narrada em observância a critérios de rigor e objectividade. O tema em que o livro se inspira é o da fundação, em 1912, da cidade do Huambo – nome substituído em 1928 por Nova Lisboa, mas recuperado depois da independência de Angola.
A fundação do Huambo ocorreu em condições sem paralelo na história do antigo Império Português. Era forçoso criar e dar vida a um aglomerado populacional naquele sítio do Planalto Central. A Conferência de Berlim tornara caducos os chamados direitos históricos, por vezes consubstanciados numa simples ruína ou na tradição oral, como meio para justificar a posse de territórios coloniais em África. Passara a ser preciso promover a ocupação civil e militar dos territórios reclamados, assim como fomentar o seu desenvolvimento. A fundação do Huambo, como expoente da vontade da antiga Metrópole de colonizar o hinterland de um território ao longo de séculos se confinara à faixa litorânea, visou dar vazão à necessidades de expandir o controlo territorial para o interior e delimitar as suas fronteiras internacionais. As dezenas de povoados e vilas que ao longo do novo Caminho de Ferro de Benguela estavam também a despontar, reforçariam o novo quadro. A passagem de um modelo de colonização baseado no trato e nas feitorias começava a dar lugar a um outro, agrícola e de povoamento. Enquanto facto histórico de grande importância política no seu tempo, a fundação do Huambo também foi influenciada ou teve implicações nos planos da região, partilhada com nações muito mais poderosas, da política internacional e da Metrópole. No contexto da região o momento era marcado por disputas territoriais (com ingleses e alemães) que se projectavam no Planalto Central, no Huambo ou mesmo em toda a vastidão da colónia. A Grande Guerra estava a aproximar-se e era óbvio que não deixaria de se repercutir na realidade interna da colónia em termos a que também não foi estranha a fundação da cidade. E na Metrópole acabava de implantar-se um regime republicano impelido por novos ardores em relação à conservação do Ultramar, através de novas políticas – como a que levou à fundação do Huambo. “Crónica da Fundação – Huambo/Nova Lisboa”, interliga os vários contextos em que se desenvolveu o processo da fundação do Huambo, conferindo ao mesmo uma visão de conjunto baseada em grande soma de elementos inéditos, até agora dispersos.
A fundação do Huambo ocorreu em condições sem paralelo na história do antigo Império Português. Era forçoso criar e dar vida a um aglomerado populacional naquele sítio do Planalto Central. A Conferência de Berlim tornara caducos os chamados direitos históricos, por vezes consubstanciados numa simples ruína ou na tradição oral, como meio para justificar a posse de territórios coloniais em África. Passara a ser preciso promover a ocupação civil e militar dos territórios reclamados, assim como fomentar o seu desenvolvimento. A fundação do Huambo, como expoente da vontade da antiga Metrópole de colonizar o hinterland de um território ao longo de séculos se confinara à faixa litorânea, visou dar vazão à necessidades de expandir o controlo territorial para o interior e delimitar as suas fronteiras internacionais. As dezenas de povoados e vilas que ao longo do novo Caminho de Ferro de Benguela estavam também a despontar, reforçariam o novo quadro. A passagem de um modelo de colonização baseado no trato e nas feitorias começava a dar lugar a um outro, agrícola e de povoamento. Enquanto facto histórico de grande importância política no seu tempo, a fundação do Huambo também foi influenciada ou teve implicações nos planos da região, partilhada com nações muito mais poderosas, da política internacional e da Metrópole. No contexto da região o momento era marcado por disputas territoriais (com ingleses e alemães) que se projectavam no Planalto Central, no Huambo ou mesmo em toda a vastidão da colónia. A Grande Guerra estava a aproximar-se e era óbvio que não deixaria de se repercutir na realidade interna da colónia em termos a que também não foi estranha a fundação da cidade. E na Metrópole acabava de implantar-se um regime republicano impelido por novos ardores em relação à conservação do Ultramar, através de novas políticas – como a que levou à fundação do Huambo. “Crónica da Fundação – Huambo/Nova Lisboa”, interliga os vários contextos em que se desenvolveu o processo da fundação do Huambo, conferindo ao mesmo uma visão de conjunto baseada em grande soma de elementos inéditos, até agora dispersos.
Publicidade
Avaliações dos nossos clientes
Crónica da Fundação Huambo | Nova Lisboa
Sê o primeiro a dar
a tua opinião sobre este produto
Características
- Número de páginas
-
195
- Editora
-
Perfil Criativo - Edições
- Idiomas
-
Português
- EAN
-
9789895435401
Publicidade
Publicidade